Nove meses após a morte de cinco pessoas da mesma família, a Polícia Civil concluiu nesta terça-feira o inquérito e apontou que o garoto Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, assassinou os pais, a avó e a tia-avó enquanto dormiam.
Segundo a investigação, ele cometeu suicídio depois.
O crime ocorreu na madrugada de 5 de agosto do ano passado na Zona Norte da capital paulista. O garoto foi apontado como principal suspeito do crime.
Os corpos dos cinco integrantes da família foram encontrados com perfurações de bala, cada um em sua cama.
Apenas o corpo de Marcelo estava em outra posição, ao lado da mãe, junto à cama dos pais.
Inicialmente, a polícia levantou a possibilidade de o crime ter ocorrido em retaliação já que o o pai do menino, Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, era sargento da Rota (tropa de elite da Polícia Militar), e a mãe, Andréia Bovo Pesseghini, de 36 anos, era cabo da PM. Na semana anterior aos assassinatos, uma operação policial havia prendido mais de vinte pessoas envolvidas com o tráfico de drogas.
Com o avanço das investigações da polícia, porém, prevaleceu a hipótese de que o filho do casal de PMs era o autor do crime. Segundo o especialista em psiquiatria forense, Guido Palomba, que assinou um laudo encomendado pela Polícia Civil, o menino sofria de doença mental e tinha delírios que o faziam misturar realidade com um mundo fantasioso.
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