Estudante pode perder FIES por causa da desorganização da Unijorge

O principal método usado por universitários para custear os estudos de ensino superior é a aquisição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que requer bastante burocraticidade por parte das universidades. O problema é quando além de burocratizar o método, a faculdade resolve criar o risco na perda do benefício do aluno. É o caso da estudante Ana Paula Silva, que acusa a Unijorge de promover a possibilidade de cancelamento do programa. A aluna entrou em contato com o Bocão News para denunciar o risco de eliminação do seu direito ao Fies por conta da desorganização da univerdiadade. Segundo ela, a Unijorge confirmou a mudança de curso e campus soliticitada, mas não fechou turma. "Começou o segundo semestre e não posso estudar porque não tem turmas formadas para o primeiro semestre de gastronomia o que deveria ser dito ou questionado no ato da mudança", relatou. Segundo a denunciante, a universidade deu a opção de outro curso, sendo escolhido pela aluna de acordo com sua preferência. Após escolha, Ana foi informada que só será possível o início das aulas em julho de 2015. Com isso, a faculdade disponibilizou somente optar por outro curso para início no começo do próximo ano ou o retorno para o curso anterior no qual já foram iniciadas as aulas. "Eu já perdi varias semanas de aula já que estava no processo de mudança ou mudar para outro curso da minha escolha e começar estudar em 2015 com a certeza que eu iria perder o Fies", disse. A equipe de reportagem do Bocão News entrou em contato com a assessoria de imprensa da Unijorge, que desconheceu o caso e informou fazer apuração sobre o assunto, mas não retornou até o fechamento desta matéria. 

 Já em contato com a UniFies, instituição que presta orientação gratuita à estudantes sobre o Fies, o Bocão News obteve maior esclarecimento. Segundo a empresa, a perda do benefício só acontece após dois semestres sem aulas. Nesse caso em específico, mesmo sem maior aprofundamento no ocorrido, a UniFies informou que é necessário a estudante pedir a suspensão temporária do programa do Ministério da Educação (MEC).