Médicos e grávidas estão receosos com a falta de leitos em maternidades da rede privada de Salvador. Atualmente, a cidade tem 316 unidades de UTI neonatal e 225 leitos de obstetrícia cirúrgica na rede privada, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Contudo, para o presidente da Associação de Hospitais e Serviços da Saúde da Bahia, Ricardo Costa, a oferta é insuficiente. "O grande vilão são os planos de saúde, que pagam valores muito baixos para a remuneração dos hospitais. O preço médio do parto por plano de saúde gira em torno de R$ 3.500, que dificilmente cobre os custos hospitalares. Outro problema é a falta de profissionais de neonatologia, que são de difícil acesso, de difícil formação", avalia Costa. Com a falta de vagas na rede privada, a rede pública acaba sobrecarregada. O chefe do setor de regulação da Sesab confirma que a procura de pacientes pelo serviço com plano existe, principalmente quando mão e bebê precisam de internação prolongada.Contudo, apesar de o Sistema Único de Saúde (SUS) ser obrigado a realizar o procedimento, o vínculo com operadora de saúde complementar gera outro problema. “Essa cobrança não é muito simples, é relativamente burocrática e, na maioria das vezes, não acontece o ressarcimento aos cofres públicos desse procedimento", afirma Andreas Alonso. A Federação Nacional de Saúde Suplementar - representante dos planos de saúde - informou, em nota, que as operadoras vinculadas à associação estão entre as que melhor remuneram hospitais. Informações do G1.
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