Mais voos, menor preço

Quando os preços das passagens aéreas compradas para os meses da Copa do Mundo explodiram, em outubro, a Anac começou a fazer um acompanhamento – para consumo interno – dos valores dos bilhetes cobrados pelas companhias brasileiras para o período.

O levantamento é preciso: leva em consideração apenas as passagens que tenham como origem ou destino as cidades-sede dos jogos durante o calendário da competição.

A tarifa-média de passagens para a Copa do Mundo caiu 25% em três meses. Em outubro, o preço-médio batia os 481 reais. Subiu no mês seguinte para 491 reais e começou a despencar dali em diante.

Em dezembro, quando a FIFA divulgou a tabela dos jogos, os preços já baixaram, provavelmente impulsionados pelo aumento da oferta das empresas: 461 reais.

A derrubada mais significativa, como se esperava, aconteceu em janeiro, mês em que a Anac autorizou a operação de mais 1.973 voos, justamente para o período da Copa. A tarifa-média ficou em: 361 reais.

A Anac ainda não fechou o balanço de fevereiro, mas a proximidade com o jogo de estreia tende a reverter o cenário, empurrando os preços ladeira acima.