O famoso bolinho de feijão ou acarajé, que deixa muitos baianos e turistas com água na boca, está cada vez mais caro no verão de Salvador. Na capital baiana o preço do quitute varia em até 100%, a depender do local. Em locais mais populares como Estrada das Barreiras, no Cabula, Tancredo Neves e Pernambués, o acarajé pode ser encontrado a R$ 2, com camarão. Em bairros considerados turísticos como Rio Vermelho, Barra o acarajé chega a custar R$ 8, com o acompanhamento da mesma porção. Segundo a presidente e coordenadora geral da Associação das Baianas de Acarajé (ABAM), Rita Santos, não existe preço tabelado e por isso as baianas são livres para vender ao preço que elas acharem mais conveniente. “Existem preços muito altos e outros tão baixos, que colocam em dúvida a qualidade do produto que está sendo vendido”, desconfia. Rita lembra que no preço do acarajé não está embutido somente o feijão ou o azeite, “mas também a indumentária, tão fundamental para a manutenção da nossa cultura”, pontua. Mesmo assim, a presidente da ABAM disse que é possível repassar o acarajé a um preço justo, podendo ser vendido a R$ 5, sem prejudicar o rendimento das baianas. Por comodidade e segurança, a professora Roberta Cunha disse que não se importa em pagar R$ 8 por um carajé. “Costumo comer acarajé em um shopping na Barra, que além de ver que é um ambiente limpo, tem a questão da segurança, mesmo sabendo que estou pagando mais caro. Ruim mesmo foi pagar R$ 10 em um acarajé em Arraial d’Ajuda e não ser tão bom”, reclamou.(Tribuna)


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