Dor, sofrimento, angústia. É assim que Helena Pires Miranda, mãe do eletricista Jean Pires Miranda, que desapareceu após cair da moto aquática que pilotava no Rio Jacuípe, em Feira de Santana, na Bahia, descreve a sensação provocada pela falta de informações sobre o filho. Até a publicação desta matéria Jean não havia sido encontrado. O acidente aconteceu no final da tarde do sábado (19), quando Jean, que tem 24 anos, levava duas garotas na moto aquática. As jovens, que segundo familiares de Jean são amigas dele, foram resgatadas com vida por um barco que passava pelo local. "Hoje só Deus sabe como estou. Eu quero que providências sejam tomadas, queremos mais empenho, mais buscas. A gente sofre desde sábado. Eu estou com amigos a toda hora na minha residência. A gente está fazendo um apelo para que as autoridades nos ajudem. Eu não digo nem que espero um final feliz, mas que tenha um final", desabafa Helena Miranda. Jean tinha esposa e uma filha de um ano e cinco meses. Helena conta que não sabia que o filho pilotava moto aquática e que ele não tem habilitação. "Ele é amigo do dono da moto. Ele não é habilitado, mas sim o dono. Você sabe que amigos influenciam, mas sei que ele também tem a parcela de culpa por se colocar nessa situação", conta a mãe, que acrescenta que o dono do veículo foi até a residência dela esclarecer o que aconteceu. "Ele disse que na hora do acidente parece que Jean não usou o aparelho adequadamente. Ele estava com colete aberto. Eu não estou culpando ele, o dono da moto, mas acho que deveria exigir que Jean estivesse com tudo certinho. Dizer que é pra usar o colete, amarrar", opina Helena. Através de nota enviada à imprensa, o Comando do 2º Distrito Naval informou que a Capitania dos Portos da Bahia enviou uma equipe de Inspeção Naval, "a fim de levantar mais informações e apoiar as buscas, que estão sendo conduzidas pelo Corpo de Bombeiros". Familiares, amigos e pescadores também procuram pelo jovem no rio. Segundo o comando, será instaurado um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas e responsabilidades pelo ocorrido. O prazo para conclusão é de noventa dias. O nível baixo de visibilidade no Rio Jacuípe dificulta as buscas. O local apontado pelos pescadores, como o trecho em que o acidente ocorreu, tem aproximadamente 80 metros de profundidade, segundo informou o Corpo de Bombeiros. (G1 Bahia)


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