O alheamento dos jovens à política é, segundo especialistas, um fenômeno mundial. Embora mobilizado por discussões comportamentais – como as associadas a diversidade sexual, legalização de drogas e caminhos religiosos –, o jovem se ressente da falta de bandeiras políticas "mais fortes e apaixonantes", apontam pesquisas mundo afora. O Brasil segue a tendência. Recente estudo da agência paulistana Na Mosca traça um perfil da participação política do brasileiro de 16 a 30 anos: dos 784 ouvidos, 57% identificam escassez de representantes políticos que lutem pelos interesses da juventude, apenas 10% se dizem satisfeitos com a prática política no país e 24% gostariam de ser mais engajados politicamente. A convite do Portal PUC-Rio, analistas apontam os motivos e as implicações em torno desta inclinação anti-política.
– O jovem é um dos mais atingidos pela violência e pelas faltas de emprego e perspectiva, mas é também o primeiro a perceber esta falta de compromisso. Ele nota a égide dos grandes grupos econômicos que financiam as campanhas. Mas tal percepção deve levar a juventude a se mover. Ela tem um papel fundamental, pode chacoalhar a política – afirma o professor de Ciência Política da PUC-Rio e Coordenador do Instituto Mais Democracia, João Roberto Lopes Pinto.
Fonte: Puc-Rio-Digital
Edição: Rodrigo Borges
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