Pela reforma agrária, Encontro Nacional do MST chega ao quarto dia

Cerca de 15 mil militantes do Movimento Sem-Terra realizam nesta semana o VI Congresso Nacional do movimento para traçar planos para discutir problemas sociais do campo, a realidade agrária e a necessidade mudanças nas políticas agrárias do atual governo Dilma. A principal pressão dos sem-terra é por conta das baixas despesas do governo para as desapropriações e aquisições de imóveis rurais. No ano de 2013, R$ 775 milhões foram investidos na área, enquanto os gastos chegavam a R$ 4,2 bilhões em 2007.

Na última quarta-feira (12), uma marcha do movimento rumo ao Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) acabou em confronto entre os policiais e alguns militantes. A polícia teria pedido que os sem-terra retirassem do bagageiro do ônibus materiais que seriam utilizados nas intervenções teatrais. A polícia afirma que oito policiais precisaram de atendimento médico. O MST registrou que 12 trabalhadores rurais ficaram feridos.

Nesta quinta-feira (13/02), o MST irá realizar o ato político pela Reforma Agrária, com a participação de movimentos sociais e partidos políticos que representam a esquerda brasileira, como o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, e Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), além dos convidados internacionais.